segunda-feira, 26 de março de 2012

Grande SP: movimento no Rodoanel cresce 88%

Expectativa na inauguração era de 57 mil veículos por dia, mas rodovia recebeu 44 mil no primeiro ano e 83 mil no segundo

O trecho sul do Rodoanel completa dois anos no próximo mês com grande salto no fluxo de veículos que o utilizam e já acima do esperado pelo governo do Estado. Os reflexos são sentidos pelos administradores do trânsito local do ABC - na Grande São Paulo- em que estão os principais acessos à rodovia.

De acordo com a concessionária do trecho sul, a SPMar, foram registrados em média 83 mil veículos/dia no mês passado. No mesmo período de 2011, eram 44 mil veículos/dia.

Quando foi inaugurado, em 1º de abril de 2010, eram aguardados na rodovia 57 mil/mês. Por estar na principal rota de acesso ao trecho sul, as prefeituras afirmam que vias locais da região são diretamente afetadas por esta nova carga de trânsito.

A rodovia pode ser acessada pelas vias Imigrantes e Anchieta, em São Bernardo, e avenida Papa João 23, em Mauá. Nesta última, a prefeitura contabiliza crescimento de 20% no fluxo de veículos no horário de pico e não descarta mais trânsito. “Se for o caso, há um plano de contingenciamento que inclui restrição de caminhões e bloqueio de acessos menores aos principais corredores”, diz em nota o município.

Santo André também é afetada pelo fluxo que utiliza este acesso por conta da proximidade. De acordo com a prefeitura, a ausência de ligação direta entre a avenida dos Estados e a Papa João 23 agrava a situação, obrigando caminhoneiros a usar vias locais para chegar à rodovia. São Bernardo disse ter registrado entre 20% e 30% mais veículos após o Rodoanel.

Acidentes

O número de colisões no trecho sul também cresceu nos últimos 12 meses, mas em ritmo menor que o aumento de fluxo. Foram 679 entre o dia 9 deste mês e o mesmo dia do ano passado. No primeiro ano de funcionamento, foram 650, crescimento de 4%.


Fonte: band.com.br

quinta-feira, 8 de março de 2012

Em dia de falta de combustível em postos, trânsito em SP fica abaixo da média

Sem a marginal entupida, as paradas ficaram concentradas na zona sul da cidade

O segundo dia da greve dos caminhoneiros que abastecem os postos de combustíveis ma capital, nesta terça-feira (6), contribuiu para diminuir a lentidão em toda a cidade de São Paulo. De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a capital tinha, por volta das 20h10, apenas 26 km de congestionamento, ou 3% dos 868 km de vias monitoradas – a média para o horário é 15%.

O protesto ocorre devido à restrição de caminhões na marginal Tietê. Com isso, os motoristas podiam presenciar uma cena atípica: a via, que sempre lidera a lista das piores vias em horário de pico, sem pontos de congestionamento.

Sem a marginal entupida, as paradas ficaram concentradas na zona sul da cidade. A pior via era avenida Brigadeiro Faria Lima, sentido Itaim, da rua Teodoro Sampaio até avenida Juscelino Kubitschek, com 2,9 km parados.

Outra avenida ruim para trafegar a João Dias, com 2,4 km, sentido bairro, da avenida João Carlos da Solva Borges até a rua Alberto Augusto Alves.

A marginal Pinheiros, sentido Castello Branco, tinha 1,9 km parado da avenida Cidade Jardim até a ponte Eusébio Matoso.

Falta de combustível

O Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo) fez uma pesquisa, ao longo desta terça-feira (6), sobre os estoques dos combustíveis etanol, gasolina e diesel em alguns dos postos da cidade de São Paulo.

De acordo com o levantamento feito em 128 pontos, 55 postos estão totalmente sem gasolina; outros 31, sem etanol; e 35 unidades não possuem mais óleo diesel para venda.

A capital paulista tem cerca de 3.200 postos de combustíveis cadastrados, segundo a ANP (Agência Nacional de Petróleo).
A Polícia Militar ativou o gabinete de gerenciamento de crises para amenizar os problemas decorrentes da greve dos motoristas de caminhões para distribuição de combustíveis na capital paulista. Os motoristas que quiserem fazer a entrega do produto na capital poderão solicitar à corporação uma escolta para o veículo, que não necessariamente será feita pela Tropa de Choque.

Fonte: R7