Ecorodovias ganha mais com expansão

A Ecorodovias praticamente dobrou seu lucro no terceiro trimestre, para R$ 76,1 milhões, ante R$ 38,4 milhões no mesmo período do ano passado.
A receita líquida da empresa de concessões de rodovias - entre elas, o sistema Anchieta-Imigrantes, no Estado de São Paulo - teve expansão de 25,4%, para R$ 320,4 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (lajida) aumentou 26,7%, para R$ 218,2 milhões. A margem, com isso, evoluiu de 67,3% para 68,1% no período.

Além dos dados operacionais, contribuiu com a alta do lucro o desempenho do financeiro. A despesa líquida dessa linha foi reduzida em 39,1%, para R$ 29,9 milhões.

O movimento consolidado nas rodovias sob concessão da empresa cresceu 45,4% em termos de veículos equivalentes pagantes no terceiro trimestre, em comparação ao mesmo período de 2009.

De acordo com a empresa, trata-se de crescimento orgânico do tráfego de veículos de passeio e principalmente de comerciais, com destaque para o desempenho da concessionária Ecopistas - Corredor Ayrton Senna-Carvalho Pinto.

O segmento de veículos comerciais registrou expansão de 29,5% nesse intervalo, enquanto o de veículos de passeio avançou 63,9% no período.

A tarifa média consolidada por veículo equivalente pagante recuou 3,9% no trimestre.

Segundo a empresa, a queda é reflexo da inclusão da tarifa média da Ecopistas - de R$ 2,30 - a partir de fevereiro. Os reajustes contratuais das tarifas de pedágio foram de 4,2% na Ecovias dos Imigrantes e 5,2% na Ecopistas, ambos em julho de 2010; 1,4% na Ecovia Caminho do Mar e na Ecocataratas, em dezembro de 2009 e 9,7% na Ecosul, em janeiro de 2010.

A Ecorodovias encerrou o trimestre com dívida líquida de R$ 625,9 milhões, 3,2% maior do que a posição de junho. Os investimentos somaram R$ 77,7 milhões, com alta de 5,4% em relação ao terceiro trimestre de 2009. Os recursos foram aplicados principalmente em obras de restauração de pavimentação nas rodovias Anchieta, Imigrantes, Ayrton Senna-Carvalho Pinto e BR 277.


Fonte: Valor Econômico